(cusvirtual) Integrante do CUS defende dissertação sobre abuso sexual em crianças


Integrante do CUS defende dissertação sobre abuso sexual em crianças

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Integrante do CUS defende dissertação sobre abuso sexual em crianças

 

Infâncias, violências e sexualidade: uma aventura autobiográfica com Pedro Almodóvar. Esse é o título da dissertação de mestrado que Ramon Fontes irá defender no próximo dia 20 de outubro (quinta-feira), às 15h, no auditório Nadja Viana do Pavilhão de Aulas Felipe Serpa (antigo PAF1), no campus de Ondina na Universidade Federal da Bahia. Ramon é mestrando do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura) e integrante do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS).

O trabalho foi orientado pelo professor Leandro Colling, que irá presidir a banca composta por Ana Karina Canguçú Campinho e por Maurício Matos. A dissertação trata sobre o abuso sexual contra crianças e sobre como essas violências são analisadas por determinados textos acadêmicos que colocam as vítimas como futuros abusadores, transformando-as em um futuro algoz, ou eternas vítimas pelas quais devemos nutrir piedade, cuidado e tratamento. Ramon busca problematizar esses dois papéis e para isso se abastece em experiências pessoas, diálogos com outras perspectivas teóricas e na filmografia de Almodóvar.

A defesa é aberta à qualquer pessoa interessada.

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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9841032316581104


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(cusvirtual) Atividade oCUpaUFBA celebra dissidências sexuais e de gênero no próximo dia 18

Atividade oCUpaUFBA celebra dissidências sexuais e de gênero no próximo dia 18

 

A turma do componente curricular Culturas, gêneros e sexualidades, ministrada em 2016 pela primeira vez no Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (Poscutura) pelos professores Leandro Colling e Djalma Thürler, coordenadores do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS), resolveu encerrar o semestre de uma forma diferente. Após passar o semestre estudando como várias pessoas analisaram práticas artísticas ligadas às dissidências sexuais e de gênero, a turma resolveu ela mesma promover uma atividade artivista. Foi assim que surgiu a ideia de realizar o oCUpaUFBA, inspirado nas chamadas zonas autônomas temporárias (taz), espaços criados pelos movimentos de ocupação de espaços públicos que se espalharam pelo mundo para reunir pessoas contrárias a várias normas que produzem diversos processos de subalternização.

A atividade oCUpaUFBA será realizada na tarde e noite do dia 18 de outubro, na Praça das Artes, no campus de Ondina da UFBA. Confira abaixo a programação (sujeita a alterações).


#oCUpaUFBA

contra a lógica binomial simplista que anula todas as diferenças. pela rede de afetos irmanados na grama viva da terra. pela implosão das categorias de gênero e sexualidade e da política que controla corpos e afetos. celebrar a resistência à lógica carrocrata neoliberal hegemônica golpista.

novas práticas. novos saberes. artivismos emergentes.
desprogramação de inconscientes coloniais.
zona autônoma temporária (taz) para um laboratório das diferenças

dia 18/10 (terça)
onde: monte central da praça das artes e banheiro do PAF V 
das 14h às 20h

13h - concentração
14h - fundação da taz com ritual de construção de tendas e apropriação do território
15h30 - DJ Adriana Prates 
Sarau de escrituras queer: Dan Dan, Divine Kariry, Rafaela, Francisco Sena
Performances: Nágila Goldstar, Yuri Tripody, Rafa Jones
Stileto: Elivan Nascimento, Ana Talita
Instalação varal selvático - intervenção stencil graffiti - artista visual Margarida Morena
Exposição: Arte Mixuruca - Pendurado no Firmamento - artista visual Pedro Magalhães
Alex Igbo - lambe lambe
16h30 - New Black - Grupo de Pagode do Subúrbio
17h - Moover Dance - Grupo de Funk de Plataforma
17h30 - performance com Stéfano Belo
18h - Jam session: Vércia Gonçalvez, Vanessa Mello, musicistas integrantes da feminaria (grupo de pesquisa e experimentos sonoros artivistas)
> Escritas sapatânicas com Raphaella Oliveira
19h - Performance com Anderson Fontes
19h45 - Protocolo.doc com Daniel Moura
20h - DJ Jerônimo Sodré
20h30 - After banheirão PAF V

o q levar: poesia, teu corpo, comidas, frutas, instrumentos, máquinas fotográficas, celulares, tudo que traga prazer e reproduza afetos.


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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
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Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher.



Nesta última segunda-feira (10) foi comemorado o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data tem como objetivo incentivar a reflexão dos números da violência contra a mulher e o que se tem feito para combater o problema. No Brasil, as brasileiras e estrangeiras contam com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, mantida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

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(cusvirtual) Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades

Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades e interseccionalidades

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Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades e interseccionalidades

A Periódicus – revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades - torna pública a chamada de textos para o dossiê de seu sétimo número, a ser lançado no primeiro semestre de 2017. O dossiê, intitulado Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas (leia chamada abaixo), será organizado pelas professoras e pesquisadoras Ana Cristina C. Santos (Universidade Federal de Alagoas), Simone Brandão Souza (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) e Thaís Faria (Universidade Federal da Bahia).

Os textos devem ser enviados até dia 6 de março de 2017 exclusivamente para o e-mail revistaperiodicus@ufba.br dentro das normas disponíveis na sessão 'Diretrizes para autores' no site da revista (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/about/submissions#authorGuidelines). A sessão livre recebe submissões em fluxo contínuo.

Até o final de 2016, estará online o sexto número da revista, com o dossiê Genealogias excêntricas: práticas artísticas queerfeministatrans e conhecimentos dessubjugados.

A revista Periódicus é uma publicação online do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS), da Universidade Federal da Bahia. Para acessar a revista, clique aqui.

Dossiê Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas.

No dossiê "Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas" pretendemos pensar as existências e resistências lésbicas a partir das diferenças articuladas que criam lugares complexamente situados na nossa sociedade. Partiremos das perspectivas das identidades de gêneros, raças e sexualidades a fim de enfocar a vulnerabilidade social e a resistência - potencializada na capacidade de agência lésbica - a partir do conceito de interseccionalidade, situando o entrecruzamento de diversos marcadores, nos quais vivências subalternizadas existem e resistem rasurando as normatividades.

As análises interseccionais, que tiveram sua origem na articulação das demandas das produções teóricas e ativistas feministas, com grandes contribuições das negras, lésbicas e de "terceiro mundo", se preocuparam inicialmente com o "falar sobre raça através de uma lente que observe a questão de gênero, ou pensar e falar sobre femininsmo através de uma lente que observe a questão de raça.", (Crenshaw, 2014). Posteriormente, a perspectiva interseccional foi incorporando à questão de raça e gênero outras interfaces, como classes sociais, orientações sexuais, faixas etárias, colonialidades, religiosidades, diversidades funcionais, a que Crenshaw (2002) chamou de fatores de subordinação, "acúmulos de discriminação" ou interseccionalidades.

Os panoramas dos estudos interseccionais, subalternos, queer e pós-coloniais têm desenvolvido uma produção teórica voltada para a reflexão crítica e para a intervenção política. Desse modo, privilegiamos nesse dossiê tais abordagens, em especial a abordagem interseccional por entendermos não apenas sua importância no pensamento feminista, incluindo-se aí o feminismo negro e o feminismo lésbico, mas também por compreendermos ser necessário desenvolver análises que não tratem as lesbianidades de forma homogênea, mas que afirmem as diferenças de classe, raça, religião, geração, dentre outras especificidades constitutivas da forma como vários grupos de mulheres vivenciam a discriminação e/ou agenciam sua resistência. No campo epistemológico, a interseccionalidade estabelece um diálogo importante com perspectivas pós estruturalistas e desconstrucionistas, favorecendo reflexões críticas e um pensamento mais criativo e mais complexo.

Portanto, os determinados lugares sociais, de formas de ser e estar no mundo, materializadas em suas relações interpessoais, são os debates a serem realizados neste dossiê que tem a preocupação ainda de conferir às lesbianidades um olhar mais autônomo e menos impregnado da concepção gay-masculina-patriarcal, que invisibiliza nuances próprias das lesbianidades.

Queremos pensar, a partir da perspectiva das lesbianidades, escritos e práticas artísticas feministas, refletindo sobre a potência de nossas existências e resistências! Afinal, Sapatão não é bagunça! É revolução!


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Leandro Colling
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